sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cartas sem endereços.



       Nunca mais escrevi aquelas cartas, aquelas que costumava falar do meu amor por você. Mas o que escrever se você se foi, nem se quer deixou pistas onde eu pudesse descobrir o seu paradeiro.
       Saudade faz bater aqui dentro do peito; e ouvindo neste instante uma música que só da melodia faz lembrar nós dois naquele montinho em baixo daquela enorme árvore de ipê florida na primavera.
       Seus beijos molhados aumentava a sede em querer mais, apreciando de tal forma que pudesse me perder nos momentos de prazer e deixa-me mais apaixonado.
       Embora outra música rodavam pelo ar batendo contra parede vinda em direção aos meus ouvidos, e fez lembrar nós dois em uma das viagens que fizemos ao litoral do estado, desfrutando a belíssima natureza em si. E algumas noites acordando com o despertar do seu sorriso e ouvindo a sua voz suave dizendo-me bom dia.
       As caminhadas longas na praia despertavam-me o encantado do ser perfeito em estado físico e espírito, vivo como uma águia, a musa, a mulher da minha vida.
       É nessas lembranças que me pego em meus pensamentos, de forma viva.
       Queria poder voltar a escrever como de costumeira se ao menos tivesse um endereço na qual pudesse enviar as cartas ou talvez um dia te encontrar e dizer que eu amo você. 

                                                [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 26 de abril de 2011

A sorte que não enxerguei.


         Apostei na sua felicidade e esqueci da minha.
         A sorte de ter alguém, estava ao meu lado quando não pude enxergar.

                                               [Claymilen Salustiano]

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Simplicidade de um ser.



       Quando chego em meu apartamento e ao deitar-me na rede num bom descanso a desejar, com aquele calor infernal fazendo lá fora onde tive de aturar na volta. Embora o calor tentasse derreter o meu corpo e aquele suor espalhado sobre ele deixando marcas na minha roupa.
      Ao entrar, pego meu copo para me embebedar daquela água fria na qual a geladeira abastece, e depois me deitar ao descanso; e logo ouço algumas músicas, um forró pé de serra meio que enjoado no meu celular e tento pegar aquele velho cochilo, embora falte energia percebia que o ventilador parava de girar.
       Mesmo sem a energia presente encosto os meus pés na parede, me balanço e ainda ouvindo o som daquele forró enjoado. Escuto uma música animada, super positiva que até então presto atenção na letra de forma perfeita, e me pego lembrando o meu tempo vivido com amigos da minha cidade, uma doideira só. Com as minhas doidices, aquelas resenhas que costumo fazer entre a turma, presepadas nem se fala. Dançando sempre ao ritmo da música ou em algumas delas inventando de forma louca e engraçada, mesmo apreciada pelo mais chegados levando junto o ritmo.
       Saudades da minha terra, dos amigos que vivo a minha vida adolescente embora já adulta, mas com maturidade. É por aí que quero levar a minha vida, na descontração, na simplicidade e nas energias positivas expressivas que assim vou cativando aos poucos aqueles que estarão presente na minha vida.

                                 [Claymilen Salustiano]