terça-feira, 30 de novembro de 2010

Caixa postal.



      Hoje, me peguei lembrando da última vez que te vi. Não foi exatamente o último, mas umas das que estivemos sozinhos. E nesse instante pego o celular e digito o número o qual não esta mais na minha agenda e não sei como consegui lembrar; era óbvio, porque eu sempre ligava e mandava mensagens, e com o tempo fui memorizando aquele número simples e fácil.
      Liguei e não acreditei que pudesse acerta os dígitos que há muito tempo não tenho discado, para a minha infelicidade as chamada não tem sido completada e só dava caixa postal, tentei novamente e nada. Fiquei pensando coisas incertas, algumas loucas, paranóia talvez. Ficava me perguntando onde estava e com quem, e o que estava fazendo. Era algo que na verdade não sentia, era pura e imaginária por ser ofensa em criar uma imagem sobre tal coisa.
      E isso, pouco me importava apesar de não estarmos juntos, mas ainda me preocupo mesmo sabendo que você foi à peça mais importante na minha vida que me fez crescer junto a ela.
     Queria muito que a ligação estivesse sido completada e atendida, queria ouvir aquela voz no outro lado da linha tão doce e sensível que há muito tempo ouvi; e aproveitar a oportunidade e convidar para algum dia vir almoçar em minha casa como nos velhos tempos, ou fazer uma visita básica como amigos. E percebo agora, que por mais que isso não chegue acontecer o meu coração ainda continuará batendo por você.

                                                                                                           [Claymilen Salustiano]

sábado, 27 de novembro de 2010

Sou mais você.



      Você, por ser você, é mais você.

      Você, que é você, só tem você.

      Você, ao viver você, permanece você.

      Você, porque você, só você.

      Você, por ser você, encontrei você.

      Você, em termo ‘você’, não consigo viver.

      Você, com esse você, simplesmente você.

      Você, encontrar você, medo de perder você.

      Você, por parecer você, sem dúvida eu estou com você.

      Você, adorar você, só tem você.

                                                                      agosto de 2004 (adaptado 6 anos depois)


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A sua espera.


      Lá vinha você do outro lado da rua e fiquei observando se iria atravessar aquela avenida movimentada onde nenhum carro ou outro meio de transporte respeita os pedestres. Estava a caminho de casa muito apressado para realizar os trabalhos acumulados do dia anterior, e percebi que você iria atravessar, então parei e esperei por você. Foi à oportunidade que tive em vê-la novamente, ficamos conversando e pouco me importei com os trabalhos que tenho deixado acumular e mais um dia não teria problema. 
      Pensava que fosse a última vez que eu iria encontrar e conversar, apesar de está ocupado com os estudos e lutando pela transferência do curso. Embora, esse foi assunto que tem sido tratado naquela manhã corrida; me deu um aperto em saber da notícia e ao mesmo tempo uma alegria em saber que irá conseguir aquela vaga que tanto almeja.
      Sempre torci para que pudesse conseguir algo especial, quando na verdade você tem conseguido agarrar todos. A emoção maior não foi só ter te encontrado, foi dar aquele abraço apertado e saber que irei te encontrar novamente.

                                                                                                      [Claymilen Salustiano]

sábado, 20 de novembro de 2010

O primeiro Beijo.

  

      Quem disse que o primeiro beijo foi bom, mentiu..
      Depois de fantasiar, sonhar, imaginar como seria o dia em que seus lábios iriam tocar os de outra pessoa, a expectativa criada sobre isso é gigante. Meninas mulheres treinam, buscam com as amigas o maior número de detalhes de como seria esse momento, mas o que acontece na hora é tão diferente quanto aprender a andar de bicicleta e querer pilotar um avião.
      A conversa com o menino parece está chegando ao ponto onde nada mais do que ele fala faz sentido, fala apenas por falar, talvez por medo que a menina descubra que ele também é virgem no assunto, ou BV como normalmente são denominados (boca virgem). Se olham, e sabem que alguns segundos o grande momento acontecerá, os corações palpitam como se naquele momento quizesse saltar pela boca, as mãos e os pés começam a suar; ao aproximarem os rostos, sentem a respiração ofegante entre os dois. Até que, num certo momento os lábios se encontram tranformando numa explosão e muitas coisas começam a viajar na cabeça de cada um; mas o encanto acaba quando se desconcentram, o nervosismo toma conta, as línguas não entram em sintonia. Desastre total.
      Foi o primeiro beijo, aquele que não foi bom, mas que nunca será esquecido!
             
                                                                                          [Iasmin Matias]


      Ps.: Texto postado em homenagem e comemoração do seu aniversário.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Carência de um olhar.



      Sinto-me triste, para baixo, cansado talvez, ou seria carência?
      Isso é o que tem me deixado assim, algo sem significado, vontade de dormir de esta só. Às vezes, vêm algumas lembranças vivas e acabo me afogando nela e isso dói em lembrar que você não esta mais aqui. Sinto saudades suas, dos seus beijos e daquele abraço gostoso nas manhas frias que dormíamos juntos. As alegrias dos momentos presente na qual trazia o futuro junto a nós.
      É, acho que isso se chama carência mesmo, algo que não costumo admitir por que só sinto quando realmente gosto de alguém ou ela fez parte de um momento intenso e tão rápido em minha vida. Espero não estar enganado sobre isso, pois existem pessoas que posso me dar bem e outra que tem um sentido único e especial em relação aos demais.
      O que tem me deixado assim, foi ter te encontrado ontem. Ou seria exagero meu? Faz tempo que não te via tempos também que não nos falamos, nem nos encontramos em nossas vidas em nossa cama. Quando vejo fico todo errado seja qual for o momento, sinto-me um inútil sem jeito de falar e quando olho, fico maravilhado com o que vejo e ao mesmo tempo sinto-me esquecido por uma forma meio que insignificante.
      Só você não percebe o que estou sentido, ou sente ao observar os fatos sem se queixar sobre isso. Mas se deixar levar aos outros; os outros para mim são poucos, pouquíssimos, independentes como for o tamanho da nossa felicidade; e a minha é você. 
      Quando te encontrar, direi tudo que sinto ou quase tudo se caso não me faltar coragem ou então acabar não dizendo nada mesmo sabendo que meu coração irá saltar pela boca de tanta felicidade. Se algo der errado acabarei matando aquela saudade, dando-lhe um beijo estendido e dizendo nos seus olhos que eu amo você. 
   
                                                                                                   [Claymilen Salustiano]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estou te esperando, volta!!


      Eu não aguento, juro como não aguento!
      Essas regras que a vida tem posto contra mim, faz aumentar cada vez mais o que sinto. E agora sei porque quer fazer isso, para não sofrer e não me machucar, como está acontecendo agora.
      Vamos voltar a se ver, se entender, e deixar essas bobagens para lá. Eu te quero e você sabe disso.
      Porque tudo é tão simples que se torna complicado?
      Já disse, eu não aguento, não consigo parar de pensar em você, nem mesmo em ter de deixar de mandar uma mensagem ou coisa do gênero.
      Quero você agora, e para ontem, junto a mim. Não importam os outros, o importante é ter você aqui.
      Estou te esperando agora, volta!!
      Não aguento mais, por favor, volta!!

                                                                   [Claymilen Salustiano]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não sei viver sem você.


       Estava numa lanchonete sentado numa mesa saboreando o lanche que havia pedido. E numa mesa ao lado estavam sentadas duas jovens que conversavam sobre as coisas da vida, uma dela interveio quando o assunto tem tocado o seu nome; fiquei boquiaberto quando estava usufruindo do sanduíche, fixei a minha atenção e estudei melhor a situação. Realmente estavam falando em você, digo em você, dos tempos bons e com o tom de voz meio triste por causa da sua partida.
       Continuei a ouvir a conversa mesmo com a falta de respeito que tenho tomado, sentia vontade saber quem era as duas jovens que estavam naquela mesa e descobrir a ração de você querer partir.
       Fiquei pensativo por um momento, já não estava mais com apetite após ouvir seu nome. Batia um desespero em saber que iria embora e não saberia quando e para onde.
       As conversas entre elas não duraram por muito tempo, só restavam dúvidas do por que dessa sua mudança repentina.
       Mesmo sofrendo com a sua ausência, agora irei morrer com essa distância e saber que não irei mais te ver.
      Os dias se passavam e nunca mais tive noticias suas, nem mesmo se quer tem dado um telefonema, ou teria mudado todos os meios comunicativos ou talvez o bloqueio de alguns deles.
       Outro dia estava na sala assistindo televisão, quando a companhia toca naquela manhã bonita e ensolarada; e como de costume, abri a porta para encontrar o carteiro e receber as correspondências que até então me surpreendi ao ver você pular em meus braços e dizer:

                                      - Não sei viver sem você.

                                                                             [Claymilen Salustiano]

domingo, 7 de novembro de 2010

Sua passagem.


      Passeando pela calçada, encontro você andando com os amigos numa resenha boa e cheios das gargalhadas. Escondi-me numa cerca viva de uma casa muito bonita pela qual estava passando no momento. Continue a observar, era a coisa mais doce, mais linda que estava vendo.
      Queria que não me visse para você não ter de falar comigo e não sentir aquela vontade enorme de te querer e da aquele abraço demorado seguido de beijos. Foi melhor assim, porque eu ainda gosto de você,  mesmo sofrendo estou tentando te esquecer.

                                                                   [Claymilen Salustiano]