terça-feira, 30 de novembro de 2010

Caixa postal.



      Hoje, me peguei lembrando da última vez que te vi. Não foi exatamente o último, mas umas das que estivemos sozinhos. E nesse instante pego o celular e digito o número o qual não esta mais na minha agenda e não sei como consegui lembrar; era óbvio, porque eu sempre ligava e mandava mensagens, e com o tempo fui memorizando aquele número simples e fácil.
      Liguei e não acreditei que pudesse acerta os dígitos que há muito tempo não tenho discado, para a minha infelicidade as chamada não tem sido completada e só dava caixa postal, tentei novamente e nada. Fiquei pensando coisas incertas, algumas loucas, paranóia talvez. Ficava me perguntando onde estava e com quem, e o que estava fazendo. Era algo que na verdade não sentia, era pura e imaginária por ser ofensa em criar uma imagem sobre tal coisa.
      E isso, pouco me importava apesar de não estarmos juntos, mas ainda me preocupo mesmo sabendo que você foi à peça mais importante na minha vida que me fez crescer junto a ela.
     Queria muito que a ligação estivesse sido completada e atendida, queria ouvir aquela voz no outro lado da linha tão doce e sensível que há muito tempo ouvi; e aproveitar a oportunidade e convidar para algum dia vir almoçar em minha casa como nos velhos tempos, ou fazer uma visita básica como amigos. E percebo agora, que por mais que isso não chegue acontecer o meu coração ainda continuará batendo por você.

                                                                                                           [Claymilen Salustiano]

Um comentário:

A anja disse...

Peeeeerrrfeitoooo!!
Mto lindo,ain axo perfeita essa sensibilidade e harmonia que vc tem com suas palavras!!