quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Enquanto vou aprendendo, 2011 vem me ensinando.


      Em 2010...
                            "APRENDI ...
                            Que não sei quase nada
                            Que sempre precisarei aprender
                            Que a vida é muito curta
                            E que não há tempo a perder.

                            PERCEBI

                            Que nem tudo é possível
                            Que às vezes é difícil sorrir
                            Que a vida faz jogo duro
                            Mas que eu não vou desistir

                            ENTENDI

                            Que quando sofro eu aprendo
                            Que a dor me ensina a viver
                            Que a vida é um lindo caminho
                            Ao qual iremos crescer

                           'ENCONTREI
                           Pessoas maravilhosas
                           Que me fizeram sorrir.
                           Perdi e venci
                           Errei e aprendi
                           Passei por varias coisas'

                          DESCOBRI
                          Que não é fácil viver
                          Que o destino nos reserva dor
                          Mas que a tristeza termina
                          Onde começa o amor..."
                                                                                        
                                 [Autor Desconhecido]

       ... que seja assim em 2011, para melhor.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deixe eu cuidar de você.


        Eu não quero ser apenas um mero ou grande amigo. E, além disso, a sua presença, o seu carinho, o seu amor são os que mais me importaram. E o que mais queria mesmo era cuidar de você.

                                                                                                 [Claymilen Salustiano]

sábado, 18 de dezembro de 2010

Desisto de nós.


      Tudo bem. É assim...
      Entendo, vai ser assim. E também acho melhor.
      Sabe por quê?
      Porque ainda dói aqui dentro, por mais que esteja distante eu ainda sinto algo por você, algo que estava crescendo. Acreditava que eu ainda poderia viver essa paixão.
      Pode ser algo tão complicado nas nossas vidas, mesmo porque iria lutar pelo que me fizesse bem, ou melhor, estava fazendo.
      Tanto tempo longe, principalmente agora que as coisas estavam ficando bem menos sofridas. O pior de tudo é quando nos falávamos, você com aquela frieza, me esnobando, talvez com aquele medo de se envolver de novo.
       É, acho que terei de esquecer mesmo, nunca fui tão fácil de desistir; o fato é que não queria desistir de nós, mas você não deixa por finalidade justa de tentar algo.
       Somos dois adultos e sabemos lhe dar com as coisas principalmente quando ela é de suma importância. E você é para mim.
       Vou desistir, não quero mais alimentar esse desejo de te querer de novo, de conversar contigo como tentei algumas vezes. Um dia você vai embora, e será melhor assim.
       Vai ser dessa forma. Mas juro que nunca vou esquecer-me de tudo que vivi, de tão pouco que tenha sido a nossa aventura.
        Faz doer em lembrar tudo, principalmente quando você me tratava com indiferença e desviada a atenção sobre o meu interesse quando tentava conversar contigo. Isso me irritava, sentia uma revolta e queria quebrar tudo que estivesse a minha frente.
       E hoje por exemplo, como dormirei pensando nisso?
       Dormirei pensando em você, sentindo o seu corpo junto a mim, o calor do nosso corpo, aquele cheiro, seu perfume espalhando pelo ar, a sua respiração ofegante.
       Sinto o meu coração bater forte e chorar por você.

                                                                                                      [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lembranças que guardo no peito.


      Por mais que eu veja e fale, sinto uma dor infinita aqui dentro. Mesmo que não possa viver junto, mas quero sonhar com as lembranças que ainda guardo no peito.

                                                                                             [Claymilen Salustiano]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Amor resguardado.


      Não sei o que é pior, encontrar você e não falar ou fingir que não tenho visto.
      Melhor mesmo é fingir para não ter de me machucar e sentir essa dor incontrolável no peito. Seria injusto não falar, mas a questão não é querer, é não me machucar. Por mais que isso me aconteça ainda gosto de você, um pouco menos, mas gosto. Queria ter aquela força e a coragem de enfrentar tudo isso, mas dói; dói muito sentir aquela sensação de desespero e te querer novamente.
      E como irei suportar fingir que não te vejo, por pior que seja essa sensação o meu mundo não para te ver, apenas vive a resguardar esse amor.

                                                                    [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Estrelas que brilham.




       Olhando para o céu vejo as estrelas brilharem e me pego lembrando das noites passadas quando dormia com você.

                                                                                                               [Claymilen Salustiano]

domingo, 5 de dezembro de 2010

Por mais que eu tente, eu irei te esquecer.


       Por mais que eu continue gostando de você, irei esquecer. Não parece ser tão fácil quanto se pensa, o coração pouco deixa apagar as lembranças vivas do peito.
       A minha cabeça era voltada por uma imagem sua as mais marcantes dos nossos encontros amorosos. Na maioria das vezes sentia seu perfume no ambiente da casa ou quando alguém passava por mim, exalava aquele aroma agradável no meu olfato e tudo fazia lembrar você.
       Encontrava-te em todos os cantos da casa, na cozinha fazendo aquele lanchinho básico para mim. No banho e embaixo do chuveiro vendo aquele corpo bonito, forte, sereno e ouvir você chamar para entrar junto. Na sala onde costumávamos assistir aos filmes ou ficar sentado no sofá com a minha cabeça sobre as suas pernas e conversando horas olhando para você e fazendo um cafuné em mim.
       Na cama era algo puro, sentimento verdadeiro, onde todo casal eram cúmplices das paixões, os carinhos e aos beijos e aqueles corpos entrelaçados trocando calor. Gostava-te de uma maneira que nem eu acreditava que fosse superior ao que sentia.
       Por mais que eu continue gostando de você, irei esquecer. Será difícil, mais vou conseguir; por todo esse amor vivo o meu coração jamais irá esquecer.

                                                                             [Claymilen Salustiano]

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uma dose, por favor.


       Quando te vi, não acreditei que pudesse estar ali na minha frente. Encontrei de tal maneira que fiquei sem saber o que fazer e falei, olhei nos teus olhos e percebi o ar frio que tem demonstrado sobre mim. E triste fiquei; sai naquele instante a procura de algo que pudesse me consolar daquele frio árduo.
       Andando pela calçada deparo com uma placa que parecia esta inacabada, não muito atrativo, mas despertava curiosidade quando alguém percebia aquele ambiente de aparência rústica. Entrei e achei algo do que realmente estava precisando, sentei em frente ao balcão e avistei um moço que estava ali por trás e pedi uma dose de qualquer bebida que pudesse perder a sensibilidade porque não era o tempo que curava a cicatriz, era a minha vontade de esquecer o passado.

                                                                     [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Caixa postal.



      Hoje, me peguei lembrando da última vez que te vi. Não foi exatamente o último, mas umas das que estivemos sozinhos. E nesse instante pego o celular e digito o número o qual não esta mais na minha agenda e não sei como consegui lembrar; era óbvio, porque eu sempre ligava e mandava mensagens, e com o tempo fui memorizando aquele número simples e fácil.
      Liguei e não acreditei que pudesse acerta os dígitos que há muito tempo não tenho discado, para a minha infelicidade as chamada não tem sido completada e só dava caixa postal, tentei novamente e nada. Fiquei pensando coisas incertas, algumas loucas, paranóia talvez. Ficava me perguntando onde estava e com quem, e o que estava fazendo. Era algo que na verdade não sentia, era pura e imaginária por ser ofensa em criar uma imagem sobre tal coisa.
      E isso, pouco me importava apesar de não estarmos juntos, mas ainda me preocupo mesmo sabendo que você foi à peça mais importante na minha vida que me fez crescer junto a ela.
     Queria muito que a ligação estivesse sido completada e atendida, queria ouvir aquela voz no outro lado da linha tão doce e sensível que há muito tempo ouvi; e aproveitar a oportunidade e convidar para algum dia vir almoçar em minha casa como nos velhos tempos, ou fazer uma visita básica como amigos. E percebo agora, que por mais que isso não chegue acontecer o meu coração ainda continuará batendo por você.

                                                                                                           [Claymilen Salustiano]

sábado, 27 de novembro de 2010

Sou mais você.



      Você, por ser você, é mais você.

      Você, que é você, só tem você.

      Você, ao viver você, permanece você.

      Você, porque você, só você.

      Você, por ser você, encontrei você.

      Você, em termo ‘você’, não consigo viver.

      Você, com esse você, simplesmente você.

      Você, encontrar você, medo de perder você.

      Você, por parecer você, sem dúvida eu estou com você.

      Você, adorar você, só tem você.

                                                                      agosto de 2004 (adaptado 6 anos depois)


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A sua espera.


      Lá vinha você do outro lado da rua e fiquei observando se iria atravessar aquela avenida movimentada onde nenhum carro ou outro meio de transporte respeita os pedestres. Estava a caminho de casa muito apressado para realizar os trabalhos acumulados do dia anterior, e percebi que você iria atravessar, então parei e esperei por você. Foi à oportunidade que tive em vê-la novamente, ficamos conversando e pouco me importei com os trabalhos que tenho deixado acumular e mais um dia não teria problema. 
      Pensava que fosse a última vez que eu iria encontrar e conversar, apesar de está ocupado com os estudos e lutando pela transferência do curso. Embora, esse foi assunto que tem sido tratado naquela manhã corrida; me deu um aperto em saber da notícia e ao mesmo tempo uma alegria em saber que irá conseguir aquela vaga que tanto almeja.
      Sempre torci para que pudesse conseguir algo especial, quando na verdade você tem conseguido agarrar todos. A emoção maior não foi só ter te encontrado, foi dar aquele abraço apertado e saber que irei te encontrar novamente.

                                                                                                      [Claymilen Salustiano]

sábado, 20 de novembro de 2010

O primeiro Beijo.

  

      Quem disse que o primeiro beijo foi bom, mentiu..
      Depois de fantasiar, sonhar, imaginar como seria o dia em que seus lábios iriam tocar os de outra pessoa, a expectativa criada sobre isso é gigante. Meninas mulheres treinam, buscam com as amigas o maior número de detalhes de como seria esse momento, mas o que acontece na hora é tão diferente quanto aprender a andar de bicicleta e querer pilotar um avião.
      A conversa com o menino parece está chegando ao ponto onde nada mais do que ele fala faz sentido, fala apenas por falar, talvez por medo que a menina descubra que ele também é virgem no assunto, ou BV como normalmente são denominados (boca virgem). Se olham, e sabem que alguns segundos o grande momento acontecerá, os corações palpitam como se naquele momento quizesse saltar pela boca, as mãos e os pés começam a suar; ao aproximarem os rostos, sentem a respiração ofegante entre os dois. Até que, num certo momento os lábios se encontram tranformando numa explosão e muitas coisas começam a viajar na cabeça de cada um; mas o encanto acaba quando se desconcentram, o nervosismo toma conta, as línguas não entram em sintonia. Desastre total.
      Foi o primeiro beijo, aquele que não foi bom, mas que nunca será esquecido!
             
                                                                                          [Iasmin Matias]


      Ps.: Texto postado em homenagem e comemoração do seu aniversário.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Carência de um olhar.



      Sinto-me triste, para baixo, cansado talvez, ou seria carência?
      Isso é o que tem me deixado assim, algo sem significado, vontade de dormir de esta só. Às vezes, vêm algumas lembranças vivas e acabo me afogando nela e isso dói em lembrar que você não esta mais aqui. Sinto saudades suas, dos seus beijos e daquele abraço gostoso nas manhas frias que dormíamos juntos. As alegrias dos momentos presente na qual trazia o futuro junto a nós.
      É, acho que isso se chama carência mesmo, algo que não costumo admitir por que só sinto quando realmente gosto de alguém ou ela fez parte de um momento intenso e tão rápido em minha vida. Espero não estar enganado sobre isso, pois existem pessoas que posso me dar bem e outra que tem um sentido único e especial em relação aos demais.
      O que tem me deixado assim, foi ter te encontrado ontem. Ou seria exagero meu? Faz tempo que não te via tempos também que não nos falamos, nem nos encontramos em nossas vidas em nossa cama. Quando vejo fico todo errado seja qual for o momento, sinto-me um inútil sem jeito de falar e quando olho, fico maravilhado com o que vejo e ao mesmo tempo sinto-me esquecido por uma forma meio que insignificante.
      Só você não percebe o que estou sentido, ou sente ao observar os fatos sem se queixar sobre isso. Mas se deixar levar aos outros; os outros para mim são poucos, pouquíssimos, independentes como for o tamanho da nossa felicidade; e a minha é você. 
      Quando te encontrar, direi tudo que sinto ou quase tudo se caso não me faltar coragem ou então acabar não dizendo nada mesmo sabendo que meu coração irá saltar pela boca de tanta felicidade. Se algo der errado acabarei matando aquela saudade, dando-lhe um beijo estendido e dizendo nos seus olhos que eu amo você. 
   
                                                                                                   [Claymilen Salustiano]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estou te esperando, volta!!


      Eu não aguento, juro como não aguento!
      Essas regras que a vida tem posto contra mim, faz aumentar cada vez mais o que sinto. E agora sei porque quer fazer isso, para não sofrer e não me machucar, como está acontecendo agora.
      Vamos voltar a se ver, se entender, e deixar essas bobagens para lá. Eu te quero e você sabe disso.
      Porque tudo é tão simples que se torna complicado?
      Já disse, eu não aguento, não consigo parar de pensar em você, nem mesmo em ter de deixar de mandar uma mensagem ou coisa do gênero.
      Quero você agora, e para ontem, junto a mim. Não importam os outros, o importante é ter você aqui.
      Estou te esperando agora, volta!!
      Não aguento mais, por favor, volta!!

                                                                   [Claymilen Salustiano]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não sei viver sem você.


       Estava numa lanchonete sentado numa mesa saboreando o lanche que havia pedido. E numa mesa ao lado estavam sentadas duas jovens que conversavam sobre as coisas da vida, uma dela interveio quando o assunto tem tocado o seu nome; fiquei boquiaberto quando estava usufruindo do sanduíche, fixei a minha atenção e estudei melhor a situação. Realmente estavam falando em você, digo em você, dos tempos bons e com o tom de voz meio triste por causa da sua partida.
       Continuei a ouvir a conversa mesmo com a falta de respeito que tenho tomado, sentia vontade saber quem era as duas jovens que estavam naquela mesa e descobrir a ração de você querer partir.
       Fiquei pensativo por um momento, já não estava mais com apetite após ouvir seu nome. Batia um desespero em saber que iria embora e não saberia quando e para onde.
       As conversas entre elas não duraram por muito tempo, só restavam dúvidas do por que dessa sua mudança repentina.
       Mesmo sofrendo com a sua ausência, agora irei morrer com essa distância e saber que não irei mais te ver.
      Os dias se passavam e nunca mais tive noticias suas, nem mesmo se quer tem dado um telefonema, ou teria mudado todos os meios comunicativos ou talvez o bloqueio de alguns deles.
       Outro dia estava na sala assistindo televisão, quando a companhia toca naquela manhã bonita e ensolarada; e como de costume, abri a porta para encontrar o carteiro e receber as correspondências que até então me surpreendi ao ver você pular em meus braços e dizer:

                                      - Não sei viver sem você.

                                                                             [Claymilen Salustiano]

domingo, 7 de novembro de 2010

Sua passagem.


      Passeando pela calçada, encontro você andando com os amigos numa resenha boa e cheios das gargalhadas. Escondi-me numa cerca viva de uma casa muito bonita pela qual estava passando no momento. Continue a observar, era a coisa mais doce, mais linda que estava vendo.
      Queria que não me visse para você não ter de falar comigo e não sentir aquela vontade enorme de te querer e da aquele abraço demorado seguido de beijos. Foi melhor assim, porque eu ainda gosto de você,  mesmo sofrendo estou tentando te esquecer.

                                                                   [Claymilen Salustiano] 

domingo, 31 de outubro de 2010

Truque infernal.


       "Pode alguém roubar a felicidade? Ou será que ela é apenas mais um infernal truque internos dos humanos?"
                                                                                  [A menina que roubava livros.]

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quero você comigo.


      Não me contento de estar longe de ti. Queria estar ao seu lado sempre e não ter que dividir com alguém.
      Queria levá-la para bem longe, onde ninguém pudesse incomodar. Ir para algum lugar onde pudéssemos desfrutar a beleza e a natureza em si. Viver um momento só nosso, que valha muito mais que a eternidade, bem mais que uma lua de mel.
      Queria também dar todo o meu mundo, o meu carinho, meu amor; e afogar essa solidão que me consome durante a sua a ausência. Substituir essa ausência vivida, por noites frias dormindo de conchinha contigo, sentir seus dedos sobre a minha cabeça, fazendo um cafuné e deixando-o dormir nos seus braços. E acordar sempre e muito bem cuidado, cheio de carinho como costumamos fazer quando realmente gostamos de alguém. Você me acordar com aquela bandeja de café da manhã sobre a cama, dando um beijo na minha testa e olhando nos olhos dizendo que ama.
       Fico te querendo todos os dias quando acordo naquela cama sozinho. Alimentando esse desejo em meus pensamentos. O que mais quero é estar sempre contigo, em minha vida, em meu coração.
         
                                                                            [Claymilen Salustiano]

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A certeza da sua ausência.



      Estava em casa sozinho mais uma vez, a sua ausência fez o meu mundo virar de cabeça para baixo.
      Mas sempre que encontro você em meu apartamento, sinto uma alegria imensa, o ambiente volta a florescer, preenchendo o silêncio da sua ausência.
      Parecia uma festa nosso encontro. Quando você vinha me visitar, faziamos planos para o final de semana. Íamos ao shopping fazer compras, caminhar de manhã pela praia. À noite ficávamos em casa, algumas vezes na minha cama comendo pipoca e assistindo filmes. Outrora deitados no chão da sala em frente à lareira, cobertos com o edredom conversando sobre as coisas da vida. Também aquela noite romântica que todo casal faz, de ir a um ambiente agradável, onde podíamos ficar sozinhos, como naquele restaurante da esquina que costumava te levar. Ouvíamos música ao vivo e eu sempre pedia a sua música, a canção favorita, aquela que marcou desde a primeira vez que te vi.
     Sinto a sua falta, que tem deixado essa solidão invadir seu espaço, o nosso ninho. E hoje, que eu estava com planos diferentes para tornar mais apetitoso nosso relacionamento! Levá-la para o show que tanto queria ir e nada dava certo para torná-lo realidade. Fazer aquele passeio aos domingos com algo diferente, um piquenique, com uma cesta farta dos mais variados doces e salgados que você gosta, subir no palco do teatro e gritar para toda a plateia o quanto é especial para mim.
     E nesse instante, sozinho em nossa cama, ouço a chuva lá fora bater contra o vidro da janela. E assim fico, nessa sensibilidade, pensando em você.

                                                                                  [Claymilen Salustiano]

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Solidão acompanhada.


      Acordei com sentimento angustiante, não sei explicar, parece que é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom, por ser um sentimento o qual só sentimos quando realmente gostamos de alguém, e ruim pelo fato de sentir aquele alvoroço de querer esta perto, ou coisa.
      É verdade, e eu gosto, sinto saudades suas.
      Sinto falta do seu cheiro, do calor, a sua presença, de sentir sua cabeça sobre o meu peito, de acordar sussurrando no meu ouvido dizendo que me ama. É, mas sempre que você aparece ela some, e quando você some ela sempre aparece. Da um aperto no peito em lembrar, sensação de querer encontrar novamente para mandá-la ir embora.
      Enquanto voava em meus pensamentos e nessa angústia, inesperadamente recebo uma mensagem na secretária eletrônica e a sua voz doce e delicada zoava pelas paredes do quarto ao encontro dos meus ouvidos.

      -“Queria não sentir essa saudade, que me faz perder o sono e querer mais, mais!!

      E fez assim o meu coração bater mais forte enchendo de lágrimas os meus olhos acompanhada desta solidão.


                                                                                 [Claymilen Salustiano]

sábado, 2 de outubro de 2010

Coração em desalinho.


      Era sexta-feira, o final de semana tinha chegado esperançosamente. Aproveitei e saí de casa para descontrair um pouco com os amigos em um ambiente, um bar, onde poderíamos colocar o papo em dia. Num dado momento, percebi que alguém olhava em minha direção e eu não havia prestado atenção quem seria, ou talvez estivesse olhando para alguém ao meu lado. Encabulei-me, mesmo que tivesse ou não olhado para mim. Tempos depois, me levantei para ir ao bar pedir algo ao garçom e, antes de fazer o pedido, você interveio. Parecia ler os meus pensamentos pois fez o mesmo pedido; e com um simples cumprimento me olhou e disse um oi. Estranhei aquilo, mas correspondi com um sorriso. Fiquei pensando, lembrando se o conhecia de algum lugar, devido a forma pela qual tinha me cumprimentado. Talvez fosse umas das pessoas que já estiveram entre os amigos numa conversa boa em algum momento.
      Em outros momentos, saí com os amigos na velha rotina, onde encontrava algumas vezes ali próximo à mesa, no mesmo lugar de sempre. Parecia coisa do destino. Ou você sempre esteve ali e eu nunca percebi a sua presença. No salão de eventos e nos ambientes reservados tinha de encontrar algumas vezes com amigos, os encontros eram os mesmo e nada de cumprimentos, os olhares pareciam estar desconfiados de algo ou coisa que dizia à meu respeito. Não sei.
      Um dia acessando à internet, entrei num site de relacionamento e fiquei surpreso quando vi o seu convite para fazer parte do meu ciclo de amizades. Surpreso também por se mostrar interessado pela minha pessoa, mal cabia eu saber a razão daquilo.
      E assim, iniciamos alguns contatos. Trocamos e-mails a fim de bater papo para nos comunicarmos melhor. Das poucas vezes em que conversamos, tinha sido por um bom tempo e, na maioria dele, não tinha dado muita atenção ou interesse. Mas, aos poucos, você na simplicidade nas palavras, no dom de conversar, de trocar idéias, tinha mostrado ser uma boa pessoa, de caráter, muito simpática e descontraída.
     Depois das longas conversas, dia após dia, percebi que nunca mais encontrei pelas mesas e os outros lugares daquele estabelecimento. Era estranho aquilo, porque os encontros pareciam rotina. Em alguns momentos não encontrava navegando na internet.
     Algum tempo depois, meses talvez, encontro no bate-papo e logo vou ao seu encontro para saber das novidades, por onde andava durante todo esse tempo e não ter dado sinal de vida. Foi uma conversa longa. Uma das mais estendidas que tivemos. Muito prazerosa, rimos bastante, trocamos ideias. Tudo muito bom.
      Ao longo da conversa, mesmo sem nada para fazer naquele final de semana, me convidou para assistir a um filme em sua casa. Gostei da ideia, logo aceitei. Seria um prazer assistir ao filme com os seus amigos e, principalmente, conhecê-la pessoalmente. Chegando a sua casa, fiquei surpreso por ter sido o único convidado. Imaginei que estivesse convidado os amigos, os parceiros que sempre acompanhava naquele bar. Acanhei-me de jeito do modo que fiquei na primeira vez.
      Conversamos bastante antes de iniciar o filme. Tinha preparado pipoca a fim de assistir ao filme com mais diversão. No decorrer disso, assistimos juntos, um próximo ao outro, no sofá cama na sala. Era prazerosa a companhia como também a casa que era de agradar qualquer um. Mal sabia o que poderia acontecer ali. Sentia uma vontade de chegar mais perto, de abraçar, fazer carinho e sem entender quais as intenções de me ter ali e sozinho.
      Um pouco próximo do término do filme, me estirei um pouco para sentir-me confortável. Você tinha baixado e encostado a cabeça sobre a minha. Foi intenso aquele momento, nos olhamos e olhamos mais. Observava cada detalhe do seu rosto, seus olhos verdes, os lábios carnudos, cabelos ondulados, a pele morena. Enquanto me olhava, aproveitava e acariciava seu rosto macio, aquela pele lisa e delicada. Aos poucos, fomos aproximando e sentindo o coração acelerar cada vez mais. Com os rostos colados e os nossos lábios com água na boca, de querer apreciar aquele momento, momento que vivemos intensamente. Ficamos juntos. Abraçados. Trocando beijos e carinhos iguais às cenas de novela.
      Ensejo maravilhoso que vivi. Aproveitei o momento para saber do seu sumiço, de não ter dado sinal de vida. Ao saber do que se tratava, fiquei sem jeito, embora fosse algo tratando de um sentimento que existia nela. Algo que ninguém poderia mudar, só dependeria dela e, por isso, tinha se afastado de mim. Não queria me ver, se apegar, de gostar e um dia possuir. Então, como me esclareceu, tinha sido uma paixão platônica. Fiquei feliz e, ao mesmo tempo, com receio de culpa em vê-la sofrer de tal forma e não merecer isso.
      Continuamos a nos encontrar e não queria lograr daquele sentimento, nem eu sei explicar o que também estava acontecendo comigo. Deixo-me levar nessa vida, na oportunidade maravilhosa que vivo e entender a razão de estar ali, ou talvez quem sabe se tornaria uma paixão verdadeira.

                                                                   [Claymilen Salustiano.]

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mudanças.


      Hoje eu me peguei pensando se ainda existe amigos ou amizades.
      Pensei também se o mundo hoje não é mais o mesmo e como ele muda no decorrer do tempo.
      Percebi que não é só ele que mudou, e sim as pessoas. Algumas para melhor, outras não. Talvez eu esteja enganado ou tenha mudado o meu modo de ver a vida.
      Será que quem esta mudado sou eu? Ou, será que o mundo esta mudado em relação a mim?
      Se estou certo eu não sei e errado também não.
      Como pode tudo ter mudado de repente?
      Bem, se houve mudança e se foi para melhor ou não, só o tempo responderá por nós. Às vezes naturalmente mudamos por meras coisas que a vida nos ensina. Espero que essas mudanças, sejam elas quais forem, não tenha feito mudar o modo o qual vivo por coisas fúteis, improdutivas que este mundo vive.

                                                                                                          Maio de 2007.
            [Claymilen Salustiano]

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Por tudo nessa vida eu amei alguém.


      Estava aqui lembrando como eu era feliz só em ter você por perto, tornando-me cúmplice dos atos amorosos. Apaixonado talvez. 
      Como gostava das aventuras e de estar ao seu lado, deixando a natureza me levar a algo tão prodigioso que pudesse tornar mais feliz. Era algo muito bom. Nem eu saberia explicar o que estava acontecendo, só que um sentimento estava surgindo. Algo novo que há muito tempo não sentia.
       Era aquela vontade de querer mais, de estar perto, um pouco adentro do peito, dentro do coração.
       Aqueles encontros nos finais de semanas, onde virávamos o dia juntos, ouvindo música, saindo para jantar, passeando pela praça. Rotina de todo casal.
       Os seus lábios carnudos e salientes despertavam vontade de querer beijar mais. O meu corpo junto ao seu, formando um quebra-cabeça que se encaixava perfeitamente bem. Ficávamos pendurados horas e horas conversando ao celular. As mensagens noturnas de sonhar e acordar comigo, o beijo de bom dia no despertar de uma ligação. Os finais de semana juntos, viajando para capital e saboreando as belezas naturais da terra, o por do sol, o mar, a cultura do povo que vivia ali. Os chopps que tomávamos no barzinho em frente ao hotel onde estávamos.
       Era lindo aquele encontro. Parecia coisas de recém-casados em plena lua de mel.
       Acredito que o que sentia era algo forte. Quando estava triste no meio de tantas aflições, não demonstrava meus sentimentos num simples gesto, um olhar ou até mesmo no sorriso jubiloso, mesmo sabendo que tudo isso falava mais que qualquer palavra.
       Lembro também de não me importar ao que acontecia em volta. Deixava oculto. Era como se entrasse por um ouvido e saísse pelo outro. Não me importava com seus erros e fatos cometidos, pois só queria estar com você e não me queixava das maluquices. Te queria apenas para mim. E como queria!
       Quando te via, sentia uma dor profunda, insuportável, vindo à tona todas as lembranças vividas e marcadas em minha vida. O mal que causava era tão grande que perdia a cabeça, criava um sentimento ruim, talvez vingança. Era apenas um sentimento e nada faria mudar aquilo. Não era capaz de tramar coisa alguma, mesmo porque as coisas, quando são feitas, são pagas com a mesma moeda. 

      Nos lugares onde me sentia bem e feliz você aparecia do nada e fazia questão de falar, mesmo sabendo que eu não estava nada bem a seu respeito. Como se tudo fosse tão fácil de esquecer.
       A vida é tão justa que aprendemos a lidar com ela e com nós mesmos. Caímos e levantamos enquanto alguém nos olha sem sequer estender a mão para ajudar; erguemos firmemente a cabeça para poder seguir a vida. Então aprendemos e nunca mais erramos.
      O meu erro não foi ter conhecido você. Foi ter amado alguém que não soube valorizar.
      Para mim pouco importa, porque hoje me sinto forte diante dos fatos. Talvez por ter superado todos os momentos, as mágoas que tem me causado e pela vivencia que deixei levar. Foram momentos maravilhosos. Momentos que vivi com experiência de um casal apaixonado, que queria ter a felicidade ali ao seu lado, o seu amor.
     Posso dizer que valeu a pena viver todos os momentos e ter a certeza de que nesta vida eu amei alguém.
 

                                                                                             [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sentidos da vida.


      "A vida só tem sentido quando temos amor...

       Expressar sempre amor pela natureza, por Deus, pelo próximo, por você mesmo. Através da auto-estima faz bem, mesmo que surjam espinhos, o amor da nossa amizade trás de volta as cores."



domingo, 12 de setembro de 2010

Escrever é o que não falta, mas contéudo sim.


      Hoje queria escrever algo que pudesse me exprimir, qualquer coisa que alguém pudesse entender.
      A vontade que tenho de escrever é extrema. Porém, nesses últimos dias tive em mente todos as idéias possíveis para os meus textos tornassem mais interessante. E hoje, justamente hoje que estou com sede de escrever, expressar alguma coisa de tal forma pudesse atualizar esse blog que tem me tornado inspirado em expor a vivacidade dos textos.
     Queria um tema, um assunto que na sonoridade discorresse em minha mente, algo que eu pudesse descrever e mostrar o que realmente quero dizer.
     Esse algo talvez possa ser útil para despertar o interesse, algum prodígio que os meus textos expressivos costumam apresentar. Alguma coisa de valor, uma participação poética sobre o conteúdo, tornando agradável aos que leem, deliciando com as palavras e se envolvendo com o sentimento mencionado.
     Embora, não tenha encontrado nada a respeito fico em meus pensamentos procurando o “algo” que desejo revelar e só assim estarei pronto para redigir a próxima postagem.

                                                                                                     [Claymilen Salustiano]

domingo, 29 de agosto de 2010

Férias imprestáveis!!


                                                                                                     Mossoró, 21.08.10

                                                                                              Ei meniiino,
 
      Tudo bem com você?
      Comigo esta tudo muito bem, as merecidas férias foram ótimas e espetaculares. Bem que você poderia ter aproveitado com a galera. Conheci outras pessoas como de costume e que de tal forma tornou as brincadeiras e férias bem mais que merecidas. Todo santo final de semana tinha algo para fazer, como se sabe no mês de julho Currais inteiro vive em festa.
      Iniciamos as férias com a grande desmantelada vaquejada de Currais Novos, e lá conheci Luana, Eliza que por meio contrariava aos que estavam à volta. Antes disso distribui uns copos com uma propaganda de uma loja muito bacana, e no mesmo instante Eliza pede ao fotografo para bater uma foto com toda a galera apontando o copo, após isso ele diz: “A loja de vocês patrocinaram e organizaram essa vaquejada, estão de parabéns!”. As meninas ficaram sem entender, e eu então concordei sobre o assunto, porque para ele eu daria como um gerente de loja, de fato estar arrodeado de mulheres (risos) e assim brindamos “On line a nossa loja”. Na outra noite de vaquejada, Luana com as quebradinhas tem me compartilhado ao som e qualquer ritmo, e até hoje ela pára e diz: “Clay ó a quebradinha.” E por aí vai.. a vaquejada tem superado a cada ano e esse foi muito bom apesar de não ter presenciado o ano passado. Como diz Samira Show: “Foi o pipoco da galáxia.”
      Outro final de semana inicialmente no sábado, houve a Feirinha de Sant´Ana que por sinal foi muito boa e descontraída; e além disso o domingo tivemos um grande encontro na casa de Luana em comemoração do aniversário dela. Foi um reencontro, principalmente a chegada de Marcelo e Alline [a dançarina do momento] todos bebemorando e dançando com o copo na cabeça, no balacubaco e tome parede, e por ventura rachamos o balde na “boate da Lú” ao som de grafith, lady gaga e outros ruídos sonoros que estrondavam os paredões..
      Noutro final de semana foi a Festa de Sant´Ana (padroeira da cidade), em meio de confraternização dos familiares e amigos seridoenses residentes ali, ou até aqueles de fora que vinham prestigiar a festa. A animação foi tamanha Iara e Giovana estavam muito “On Line”, Adivânia mesmo compartilhando a “51" comigo não largava se quer o aguardente, Luana imprestável ‘deixou digitais em mim’ e Wendell sempre “perigueteando” desde da vaquejada e para variar estava goderando uísque dos amigos ali presente. Após a festa fomos lanchar e Gabriella do nada disse que adorava comer sanduíche com “maionese branca”. Risos.
      Encerramos o final de semana indo ao parque brincar no “samba”, outra resenha que rende até hoje, “o balde rachado” pelo fato termos ficados doloridos da aventura imprestável do brinquedo.
      Com o término das festividades religiosas, passamos a nos encontrar na praça nos horários noturno na leve brisa que a noite transcorria, ficávamos ao som do violão com Valter e Ronyn e no meio dessa brincadeira acabamos criando uma paródia com a música “escravo do amor”. E quem sabe isso decola na boca dos nossos vizinhos. Ah! postei no youtube, depois veja lá Escravo do amor [nossa versão]. Risos.
      Outro final de semana se aproximava, eu, Iara e Giovana fomos para um aniversário de amiga da gente e de lá fomos nos encontrar com Luana e Tita na rodoviária para irmos a Festa de Sant´Ana em Caicó e ver se encontrava alguns baldes para quebrar. Risos. A aventura foi extrema principalmente quando vínhamos no ônibus pela manhã; Alô Luana, está me ouvindo?, a pobre ficou traumatizada com a ’baixaria’ ocorrida e Iara não largava o chopp e além de raptar o chapéu de certo individuo lá em Caicó. Após viagem e quase ao meio dia fui à Santa Cruz para um churrasco de uma amiga em comemoração a conclusão do curso de enfermagem que por incrível que pareça foi muito bacana.
       Durante a semana continuamos nos encontrar novamente na praça, mas vale salientar que quase todas as sextas-feiras íamos pra “Lá Cheirosa” tomar a velha cerveja e degustar o espetinho e a macaxeira que eu gosto. E por fim, o ultimo final de semana de férias se aproximava, era a despedida. O reencontramos foi no Forró do Pulsação onde pudemos quebra e rachar todos os baldes online mente, que em meio disso uma coroa lá ficou com Tita por pena, Luana só xavecando, Iara lá quem o diga, Ronyn nem se fala era o cabra mais animado da festa.
       Ah! Teve outro final de semana também após esse, encontrei imprestávelmente com Iara no baile de formatura que teve aqui na qual minha prima, cunhada e um amigo eram os formandos em administração. Foi hilário, pelo menos onde eu lembre. Risos. Ficamos só nas “tentativas em vão” coreografando, e eu por outro lado mexendo com a mão na cabeça no ritmo da música “etiqueta” enquanto Iara "mostrava o seu gingado de mulher brasileira", isso ao som da Banda Metamorfose e Lengo Tengo.

       Por pena as merecidas férias foram rachadas por aventuras imprestáveis enquanto o pirigueteador usufruía do chopp e o balde cheio da maionese branca toda on line!! E assim ficamos, todo mal acostumado.


       Bom era tudo que tinha a dizer, espero que da próxima vez não trate de perde as férias montando o velho 'mosqueteiro'.
       Depois não venha dizer que eu não avisei!!

                                                                                     
                                                                                                 Abraço do Clayamigo bacana.

                  [Claymilen Salustiano]