quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não sei viver sem você.


       Estava numa lanchonete sentado numa mesa saboreando o lanche que havia pedido. E numa mesa ao lado estavam sentadas duas jovens que conversavam sobre as coisas da vida, uma dela interveio quando o assunto tem tocado o seu nome; fiquei boquiaberto quando estava usufruindo do sanduíche, fixei a minha atenção e estudei melhor a situação. Realmente estavam falando em você, digo em você, dos tempos bons e com o tom de voz meio triste por causa da sua partida.
       Continuei a ouvir a conversa mesmo com a falta de respeito que tenho tomado, sentia vontade saber quem era as duas jovens que estavam naquela mesa e descobrir a ração de você querer partir.
       Fiquei pensativo por um momento, já não estava mais com apetite após ouvir seu nome. Batia um desespero em saber que iria embora e não saberia quando e para onde.
       As conversas entre elas não duraram por muito tempo, só restavam dúvidas do por que dessa sua mudança repentina.
       Mesmo sofrendo com a sua ausência, agora irei morrer com essa distância e saber que não irei mais te ver.
      Os dias se passavam e nunca mais tive noticias suas, nem mesmo se quer tem dado um telefonema, ou teria mudado todos os meios comunicativos ou talvez o bloqueio de alguns deles.
       Outro dia estava na sala assistindo televisão, quando a companhia toca naquela manhã bonita e ensolarada; e como de costume, abri a porta para encontrar o carteiro e receber as correspondências que até então me surpreendi ao ver você pular em meus braços e dizer:

                                      - Não sei viver sem você.

                                                                             [Claymilen Salustiano]

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