domingo, 29 de agosto de 2010

Férias imprestáveis!!


                                                                                                     Mossoró, 21.08.10

                                                                                              Ei meniiino,
 
      Tudo bem com você?
      Comigo esta tudo muito bem, as merecidas férias foram ótimas e espetaculares. Bem que você poderia ter aproveitado com a galera. Conheci outras pessoas como de costume e que de tal forma tornou as brincadeiras e férias bem mais que merecidas. Todo santo final de semana tinha algo para fazer, como se sabe no mês de julho Currais inteiro vive em festa.
      Iniciamos as férias com a grande desmantelada vaquejada de Currais Novos, e lá conheci Luana, Eliza que por meio contrariava aos que estavam à volta. Antes disso distribui uns copos com uma propaganda de uma loja muito bacana, e no mesmo instante Eliza pede ao fotografo para bater uma foto com toda a galera apontando o copo, após isso ele diz: “A loja de vocês patrocinaram e organizaram essa vaquejada, estão de parabéns!”. As meninas ficaram sem entender, e eu então concordei sobre o assunto, porque para ele eu daria como um gerente de loja, de fato estar arrodeado de mulheres (risos) e assim brindamos “On line a nossa loja”. Na outra noite de vaquejada, Luana com as quebradinhas tem me compartilhado ao som e qualquer ritmo, e até hoje ela pára e diz: “Clay ó a quebradinha.” E por aí vai.. a vaquejada tem superado a cada ano e esse foi muito bom apesar de não ter presenciado o ano passado. Como diz Samira Show: “Foi o pipoco da galáxia.”
      Outro final de semana inicialmente no sábado, houve a Feirinha de Sant´Ana que por sinal foi muito boa e descontraída; e além disso o domingo tivemos um grande encontro na casa de Luana em comemoração do aniversário dela. Foi um reencontro, principalmente a chegada de Marcelo e Alline [a dançarina do momento] todos bebemorando e dançando com o copo na cabeça, no balacubaco e tome parede, e por ventura rachamos o balde na “boate da Lú” ao som de grafith, lady gaga e outros ruídos sonoros que estrondavam os paredões..
      Noutro final de semana foi a Festa de Sant´Ana (padroeira da cidade), em meio de confraternização dos familiares e amigos seridoenses residentes ali, ou até aqueles de fora que vinham prestigiar a festa. A animação foi tamanha Iara e Giovana estavam muito “On Line”, Adivânia mesmo compartilhando a “51" comigo não largava se quer o aguardente, Luana imprestável ‘deixou digitais em mim’ e Wendell sempre “perigueteando” desde da vaquejada e para variar estava goderando uísque dos amigos ali presente. Após a festa fomos lanchar e Gabriella do nada disse que adorava comer sanduíche com “maionese branca”. Risos.
      Encerramos o final de semana indo ao parque brincar no “samba”, outra resenha que rende até hoje, “o balde rachado” pelo fato termos ficados doloridos da aventura imprestável do brinquedo.
      Com o término das festividades religiosas, passamos a nos encontrar na praça nos horários noturno na leve brisa que a noite transcorria, ficávamos ao som do violão com Valter e Ronyn e no meio dessa brincadeira acabamos criando uma paródia com a música “escravo do amor”. E quem sabe isso decola na boca dos nossos vizinhos. Ah! postei no youtube, depois veja lá Escravo do amor [nossa versão]. Risos.
      Outro final de semana se aproximava, eu, Iara e Giovana fomos para um aniversário de amiga da gente e de lá fomos nos encontrar com Luana e Tita na rodoviária para irmos a Festa de Sant´Ana em Caicó e ver se encontrava alguns baldes para quebrar. Risos. A aventura foi extrema principalmente quando vínhamos no ônibus pela manhã; Alô Luana, está me ouvindo?, a pobre ficou traumatizada com a ’baixaria’ ocorrida e Iara não largava o chopp e além de raptar o chapéu de certo individuo lá em Caicó. Após viagem e quase ao meio dia fui à Santa Cruz para um churrasco de uma amiga em comemoração a conclusão do curso de enfermagem que por incrível que pareça foi muito bacana.
       Durante a semana continuamos nos encontrar novamente na praça, mas vale salientar que quase todas as sextas-feiras íamos pra “Lá Cheirosa” tomar a velha cerveja e degustar o espetinho e a macaxeira que eu gosto. E por fim, o ultimo final de semana de férias se aproximava, era a despedida. O reencontramos foi no Forró do Pulsação onde pudemos quebra e rachar todos os baldes online mente, que em meio disso uma coroa lá ficou com Tita por pena, Luana só xavecando, Iara lá quem o diga, Ronyn nem se fala era o cabra mais animado da festa.
       Ah! Teve outro final de semana também após esse, encontrei imprestávelmente com Iara no baile de formatura que teve aqui na qual minha prima, cunhada e um amigo eram os formandos em administração. Foi hilário, pelo menos onde eu lembre. Risos. Ficamos só nas “tentativas em vão” coreografando, e eu por outro lado mexendo com a mão na cabeça no ritmo da música “etiqueta” enquanto Iara "mostrava o seu gingado de mulher brasileira", isso ao som da Banda Metamorfose e Lengo Tengo.

       Por pena as merecidas férias foram rachadas por aventuras imprestáveis enquanto o pirigueteador usufruía do chopp e o balde cheio da maionese branca toda on line!! E assim ficamos, todo mal acostumado.


       Bom era tudo que tinha a dizer, espero que da próxima vez não trate de perde as férias montando o velho 'mosqueteiro'.
       Depois não venha dizer que eu não avisei!!

                                                                                     
                                                                                                 Abraço do Clayamigo bacana.

                  [Claymilen Salustiano]

sábado, 14 de agosto de 2010

Á Sombra de um sorriso.


     Já era noite e estava na casa de uma amiga fazendo uma visita para colocar o papo em dia, já que não a visitava a algum tempos. Foi uma noite agradável, descontraída.
     Ao ir embora, fui caminhando sozinho e um pouco distraído com a noite linda que estava fazendo. Aquele friozinho gostoso me fazia lembrar estar junto a alguém. O ar sereno daquela brisa noturna tornava o momento intenso.
     No meio do caminho (ainda distraído), encontro uma criatura do outro lado da rua. Parecia estar perdida no meio desse mundo. De repente, ela começa a andar em minha direção. Eu, pasmo, não reconhecia aquela criatura toda vestida de jaqueta e capuz sobre a cabeça.
     Na medida em que se aproximava me dava arrepios, não dava para enxergar nada com aquela sombra em sua frente, pois o poste a iluminava por trás.
     Em seguida, ela retirou o capuz da cabeça para que eu pudesse livrar a cara de espanto. De repente sorriu, tão doce quanto uma criança. Em seguida, saltou em meus braços e assim ficamos. Era um abraço gostoso e absorvente. Logo após sorri e fiquei admirando cada vez mais aquele rosto afilado, usando um óculos que encaixava perfeitamente em seus traços joviais, cheios de vida. Seus olhos lindos e castanhos não mudaram, brilhavam feito as estrelas do céu. Seus cabelos negros e macios deixavam escapar aquele cheiro agradável, o seu perfume.
    Momento bom esse que vivi, é uma pena não termos colocado o papo em dia. Confesso que bateu aquela vontade de roubar um beijo, daqueles demorados; e de ficar abraçado para aquecê-la daquele frio árduo.
    Após os cumprimentos, continuei minha caminhada de volta para casa, com aquele sorriso de alegria estampado em meu rosto. Não sei descrever o que estava acontecendo comigo, mas meu coração quase saltava. Segurei a empolgação a fim de chegar em casa.
   Então pensei: Puxa! Que encontro (ainda sorrindo)! Peguei meu celular para mandar uma mensagem de texto e nela digitei:
   
    “O caminho de casa parecia longo, mas encontrar você o deixou mais curto. Adorei o ‘esbarro’. Risos.

     Beijos, durma com os anjos.”

     Assim, finalizei a mensagem sem me arrepender de mandar e nem mesmo esperar respostas. E o que mais importava foi receber um abraço caloroso e perceber que os seus olhos ainda brilhavam desde do dia em que te conheci.

    E eu, ainda sorrindo, dormi.

                                                                                             [Claymilen Salustiano]

terça-feira, 10 de agosto de 2010

- Você.


        Hoje acordei meio para baixo, triste talvez. O dia tem amanhecido lindo como de costume. O sol a iluminar claramente e alegrar o ar sereno que a noite tem deixado. As andorinhas ao vôo em bandos e aos cantos, as flores que expelem um delicado aroma e diversas cores agradáveis.
        E não entendia o que me fez entristecer, querer ficar só, parecia que alguém tinha atirado uma pedra em mim. E no meu quarto continuei, sentia vontade extrema de chorar. Chorar pelo o quê? E qual razão?
       Sentia uma angústia, um vazio adentro. Parecia que tinham arrancado o meu coração do peito. Algo sem vida e aquela vontade de chorar me apertava deixando os olhos cheios de lágrimas.
      Continuava sem entender o porquê daquilo estar acontecendo. Tentei lembrar de tudo que tinha me acontecido nos últimos dias e não vi nada.
      Nada do que eu lembrava havia momento ruim, porque sempre estou ao lado de pessoas que amo.
      Pouco a pouco sentia algo mais intenso, dava uma vontade de sumir, esquecer o mundo. E então percebi o que realmente se manifestava dentro de mim, tornando esse vazio.
      Com apenas quatro letras consegui decifrar o que estava sentido.

      Você que tornava a minha vida completa.
      Olhava sempre com os olhos e ouvia o coração falar.
      Companhia era o que não faltava, éramos cúmplices de todas as travessuras.
      Eu sempre carregarei comigo tudo e todos os momentos vividos.

      Embora tenha partido para nunca mais voltar, sempre terei você aqui do meu lado, do lado de dentro do meu peito, no meu coração.

      Saudades de você que agora se foi.
     
      Enquanto sentia esse remorso e na descoberta do que se manifestava, despertei-me com o som da campainha e segui até a sala para ver o que encontraria por trás daquela porta em madeira e verniz.
      Ao abrir, me deparei com o carteiro. Ele me entregou um papel simples, uma carta. Recebi e agradeci.
      Fechei a porta, sentei no sofá e a curiosidade batia em querer saber o remetente daquela carta que estava em minhas mãos.
      Quando fixei minha atenção e virei, os meus olhos se encheram de lágrimas e o meu coração disparou.

       Era VOCÊ.
                                                                                                  [Claymilen Salustiano]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sonho que me fez sonhar.


      Na noite anterior sonhei contigo, com a realidade à volta.
      Em meu rosto escapava talvez uma das últimas lágrimas, lembranças dos bons tempos.

      Oh! Lágrima estúpida. Que fez desse coração bobo bater mais forte fazendo segurar a mão sobre o peito para não ter de sentir aquele alvoroço, aquela sensação que só ficamos quando realmente gostamos de alguém.

      Oh! Saudade maldita. Que corroe adentro feito um vulcão em fúria.
      Ao meu desespero e a dor de uma guerra talvez vencida, lutando contra as lágrimas e as saudades perturbantes, feito uma dor imortal.

      Oh! Sonho esperado.

      Ali estava você na minha frente, tão bela, doce e adorável.
      Dando ênfase à realidade ao tomar forma com todos os direitos e com o desejo realizado. Momentos bons, grandes momentos que marcaram profundamente a minha vida.

      E os sonhos?
      Ah! Os sonhos, os grandes sonhos, são sonhos de poetas escritos em livros feitos conto de fadas, sempre e sempre com um final feliz.

      E o sonho continuava a prosseguir e com o despertar do meu relógio ela se foi como uma nuvem que desaparecera de repente. E tudo se foi, talvez para o sonho não mais voltar.
      E dessa vez sinto em meu rosto uma lágrima escapando e a saudade a apertar.

      Ah! Maldito sonho que me fez sonhar.

      Mas o bom mesmo foi ver que você ainda não morreu em meus sonhos.

                                                                                                      [Claymilen Salustiano]

sábado, 7 de agosto de 2010

Lembranças que não voltam mais.


      O dia amanhece nublado, triste, parece um sábado sem vida e pouco a pouco o céu se torna acinzentado, com uma leve brisa que paira pelo ar.
      Então corro para o quarto a procura do moletom. Quando abro o guarda-roupa, me deparo com uma média caixa lá em cima, próxima ao cobertor. Diante disso, a curiosidade despertou ao ver uma caixa em perfeito estado.
      Ao abrir, encontro os pertences, objetos, as lembranças dos momentos vividos; e no meio de toda aquela lembrança, bem no fundo da caixa, encontro uma parte que representava a minha vida. Uma foto do no nosso primeiro passeio como todo casal apaixonado. Vivi.
      Bateu uma saudade, um sentimento intenso. Parecia que o amor estava ressurgindo, vaguei em meus pensamentos de tudo e todos os tempos vividos, com os planos à frente. Senti um arrepio, caí na realidade, o friozinho já batia à porta. Tratei de arrumar os pertences, um pedaço de mim.
      Então, peguei o moletom e fui para a varanda do quarto deitar-me na rede. Pouco a pouco a leve brisa reduzia enquanto as primeiras gotas de chuva lambiam as paredes da casa, eu novamente vaguei em pensamentos, nas lembranças dos pertences, lembrando detalhadamente todos os momentos vividos e, aos poucos, sentia estar distante da realidade. O barulho da chuva caindo sobre a casa e no jardim trilhava um efeito sonoro em meus pensamentos e assim dormi tranquilamente.

                                                                                       [Claymilen Salustiano]

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Apresentação.


      Não sei ao certo com que palavras ou termo posso usar para iniciar a abertura do blog e apesar de ser a parte mais irritante perco tempo e aos poucos as idéias vão embora.
     A princípio vinha pensando em criar, mas sempre e sempre empurrando com a barriga e nada de sair do papel. Então resolvi fazer e postar os textos expressivos (como costumo chamar).
     Gosto de escrever tudo que vier em mente, passando para o papel tudo torna formidável, uso o real e a imaginação, mas geralmente escrevo o que sinto, vejo e me torna inspirado em expressar aquilo.
      E vocês se perguntam o porquê do Imprestável? Bem, o nome do blog foi algo muito complicado, mas nada se diz ao meu respeito por não prestar, aliás, eu tento prestar mais não consigo. risos.
     Confesso que estou empolgadíssimo para estreia do blog e satisfazer as pessoas que gostam de ler textos ou grandes textos.
      Espero que gostem.


                      Um forte abraço,


                            Claymilen Salustiano.